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Sessão da CPI dos Atos Golpistas é suspensa após deputado se recusar a se retirar da sala

Saída de Abilio Brunini (PL-MT) foi determinada por Arthur Maia, presidente da CPI, que alegou que o deputado da oposição estava tumultuando a sessão.

Por André Miranda

26/09/2023 às 14:07:23 - Atualizado há
Saída de Abilio Brunini (PL-MT) foi determinada por Arthur Maia, presidente da CPI, que alegou que o deputado da oposição estava tumultuando a sessão. O presidente da CPI dos Atos Golpistas, Arthur Maia (União Brasil-BA), suspendeu a reunião da CPI dos Atos Golpistas desta terça-feira (26) depois que o deputado Abilio Brunini (PL-MT) se recusou a deixar a sala em que o colegiado estava reunido.

Maia determinou a saída de Brunini, alegando que o parlamentar da oposição estava tumultuando os trabalhos da CPI.

O presidente do colegiado decidiu retirar Brunini da sala depois que o deputado do PL interrompeu, por diversas vezes, a fala da deputada Duda Salabert (PDT-MG), que estava fazendo perguntas e considerações sobre o general da reserva Augusto Heleno.

O militar, que foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) na gestão Jair Bolsonaro (PL), foi convocado como testemunha pela CPI que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Em um determinado momento da sessão, Duda Salabert afirmou que o general da reserva poderia ser preso.

"Se os senhores e outros generais escaparam na anistia, que teve após a ditadura militar, não vão escapar agora. Porque, se há justiça no Brasil, o senhor vai sair preso no final desta CPMI", disse a deputada do PDT.
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